A CHUVA QUE CAI...
Faz sol e não está quente,
choveu, mas não encharcou.
A árvore da casa em frente,
choveu, mas não encharcou.
A árvore da casa em frente,
o vento não desfolhou.
A janela não se abriu
e a moça foi-se embora.
Pensou o tempo e não viu
a chuva que cai lá fora.
e a moça foi-se embora.
Pensou o tempo e não viu
a chuva que cai lá fora.
O fogo arde e não queima,
a chama já se apagou.
Da aparente calma, a fleima,
há muito já se esgotou.
a chama já se apagou.
Da aparente calma, a fleima,
há muito já se esgotou.
Adormeceu – não sonhou,
e despertou indolente.
A chuva continuou
a cair, intermitente!
e despertou indolente.
A chuva continuou
a cair, intermitente!
Desceu correndo as escadas,
aquela jovem senhora.
De camisola rendada,
caminhou – chuva afora...
aquela jovem senhora.
De camisola rendada,
caminhou – chuva afora...
(Milla Pereira)
Este texto faz parte do
Exercício Criativo
"Chove lá fora"
Clica aqui e conheça tudinho que rola por lá.
http://encantodasletras.50webs.com/chovelafora.htm
Exercício Criativo
"Chove lá fora"
Clica aqui e conheça tudinho que rola por lá.
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Obrigada, querida mana,
pela beleza dos versos que você
deixou em minha sala.
Beijinhos
(Milla)
10/10/2011 14:44 - Hull de La Fuente
A camisola de renda
no corpo belo e molhado
deixava ver entre as fendas
os seus segredos guardados.
Tinha cheiro de alfazema
misturado com canela
pra quem via era um dilema
não agarrar-se com ela.
A chuva passou na hora
mas a imagem ficou
daquela bela senhora
que meu coração ganhou.
Maninha que poema mais lindo este seu.
Amei. Beijos, Hull