RECADO DE HULL DE LA FUENTE
 
Para o texto
“Apesar dos pesares”
Publicado em 28/08/2011

 


Maninha, vim te acordar
O computador travou
a trova que ia mandar
derreteu-se, não chegou.

Mas volto agora teimosa
não aceito a situação.
Desperte mana formosa
mostre-nos sua emoção.

Nos seus versos inspirados
tomados pela paixão
Por Deus todos são soprados
dentro do seu coração.

Acorde! Deixe a preguiça!
Vem mostrar o seu sorriso
Vê o anjo que te atiça?
Chegou lá do paraíso.

 
(Hull de La Fuente)





 

ESSA É A VIDA DA GENTE!


Minha maninha querida
eu ouvi o seu chamado.
Envergonhada, sentida,
venho dar o meu recado.

Eis aqui minha resposta
com dois dias de atraso.
E, com a alma exposta,
A saudade, extravaso.


Eu ando, ultimamente,
meio metade de mim.
Lutando, diariamente,
P’ra tristeza ter um fim.
 
Sinto-me, em dias, tristonha,
despida de esperança,
achando a vida enfadonha,
apoiando-me em lembranças.
 
São coisas de nossa vida
e parte de nossa sorte.
Às vezes, sangra a ferida,
mas cicatriza-se o corte.

Penso que a dor do poeta,
possui maior dimensão.
Posto que su’alma afeta,
no ápice da emoção.

Quem sabe, mana, amanhã
eu desperte diferente.
Não se entristeça, irmã,
essa é a vida da gente!


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Querida Hull.
Ando tão distraída, sem vontade, vencida,
que não vi o recado carinhoso que me deixou. Você, mais do que ninguém, sabe do que estou falando, não é?  Não vou nem pedir-lhe desculpas pela minha falha, apenas lhe reafirmo o meu amor de irmã e sei que me entende.
Beijo com muito afeto, maninha.

 
(Milla Pereira)

 
 


Caro poeta, mestre Miguel Jacó.
Agradeço-lhe os versos de
extrema beleza e verdade,
os quais ainda não tinha publicado,
por absoluta falta de atenção.
Perdoe-me e aceite meu abraço carinhoso.
 

(Milla)

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Minhas amadas poetizas,
Mando um recado conjunto,
Pois esta vida nos priva,
Das benesses de um defunto.
 
Somos vivos sem ter vida,
Ou morremos neste assunto,
A correria nos preconiza,
A fazermos tudo junto.
 
Quando nos apercebemos,
Nadica ainda vivemos,
E o nosso temo acabou,
São as faces do horror.
 

(Miguel Jacó)