A CALMA DO AMOR
Na santidade do matrimônio vivo
Com certeza que é amor, felicidade.
Mas com desejo que em mim cultivo,
Penso dubiamente se será isso verdade.
Se a paixão que tranborda o delírio
Tira-me o fôlego até me entorpecer,
Sentindo-me escrava de tão doce martírio
Mergulhando insaciável em tão bel-prazer.
Antes fora isso que na vida sentisse
pois só em devaneios tenho esse sabor.
Seria feliz se assim não mentisse
Que felicidade é a calma do amor.