Sempre soube ouvir da chuva
suas notas de melancolia
em noites passadas em penumbra
ansiando por um novo dia
No som dessa lágrima do céu
vinha uma estranha harmonia
nela encontrava um respaldo
era minha dileta companhia
Mesmo desafinada em notas breves
lavava minh'alma junto a ela
era a chuva uma esperança
via nela sempre uma quimera
À medida que o tempo passa
as chuvas vem e logo vão
faço então eu mesma a melodia
rasgando em acordes o meu coração
                              
                         
                             
Quadrinhas
Meu coração perdi neste jardim
em meio a tantas flores e paixão
sei que em algum lugar ele ficou
junto ao seu também perdido coração
                    

Canto a minha vida simplesmente
em poemas bem leves sem maldade
soam inocentes versos porque quero
gosto de leveza sem expor sensualidade

19/05/10

Marilda Lavienrose
Enviado por Marilda Lavienrose em 19/05/2010
Reeditado em 25/03/2014
Código do texto: T2267730
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