E o poeta tenta.. e reinventa

De palavra em palavra

O poeta constrói seus versos.

Amor amor amor amor

Tanto bate que estremece o ódio.

Pelo poeta não boto minha mão no fogo

Ele é um descarado fingidor

Capaz de fingir que é dor a dor que deveras sente.

Ser ou não ser

Não é uma questão

É apenas uma dúvida existencialista.

Quem semeia doçuras

Com ferro não será ferido.

Dar ao poeta

A poesia que não lhe cabe.

Quem é poeta sempre aparece

A sua vida é feita de devaneios.

O poeta escreve suas certezas

Por linhas tortas

Certezas que até ele não confia.

A esperança é a última que morre

Enquanto houver os alucinados poetas.

Alegria de poeta dura pouco

Na linha seguinte de sua poesia

Ele estará descrevendo as suas tristezas.

Só percebemos o valor da poesia

Depois que morre a última quimera.

Se não quer que ninguém saiba

Os seus segredos íntimos

Seja tudo ,menos poeta.

Se não queres a guerra

Prepara-te para a paz

A paz que todo poeta procura

Quando escreve seus sonetos .

Ladrão que rouba rosas do jardim do vizinho

E as transforma em sorrisos de uma bela morena

Tem cem anos de perdão.

Onde há poesias

Há fogo que arde sem se ver.

Livro vazio não para em pé

Por isso o poeta o enche de poesias

Para que ele seja saciado de suas fomes.

Devagar e sempre

Com paciência e persistência

A poesia vai costurando a alma do poeta.

Quem se mistura com poetas

Aprenderá a ver com o coração

O que os olhos não enxergam.

Professor Maluco Beleza
Enviado por Professor Maluco Beleza em 22/09/2024
Código do texto: T8157408
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