Ser contra o desperdício
Vejo perder-se o que era
para trazer ou juntar
e, em caixa ou cofre, guardar —
do verão à primavera.
Mas meu pai já me dissera:
“Filho, siga esta baliza:
‘guarde o [de] que não precisa
para quando precisar’”.
Estendo ao campo e ao lar
essa máxima decorada,
a fim de não ficar nada
perdido e que se aproveita:
“recolhe o resto... e confeita
o recurso natural
e um produto artificial —,
sobras de compra ou colheita”.
Valdir Loureiro
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Poema acima com 4 quartetos de versos em redondilhas maiores (7 sílabas métricas) e rimas intercaladas (abba accd deef fggf).