PROVÉRBIOS MINEIROS XVII – J B PEREIRA – 10/01/2018
“Coloca a mão na consciência.”
Eu por mim, nada posso...
Mas, tudo posso em Nosso Senhor.
Paciência na fraqueza dos outros;
Eles suportam a sua.
Costura aqui senão vai embora o tecido.
Deixa de ser besta, bestaido. Não sou capacho seu!
Vou te dar um presentinho de galocha – surpresa.
Cada um só de si responde. (Mt 7,2)
Vou apartar as vacas e bezerros.
Depois me lavar e tomar café.
Se apartar de Jesus, aonde irá?
Ele é o melhor amigo, os outros são inconstantes.
Tem por pouco o mundo e sua consolação.
Nele há uma decepção volta e meia.
A paz só em Deus, minha alma.
“Parece, mas não é!”
“As aparências enganam.”
“Ninguém tem estrela na testa...”
Somos todos fracos.
O cuidado exagerado nada produz,
Nem leva você à salvação.
“Quem evita as pequenas faltas,
não cai nas grandes.” (Ecl. 29,1)
Se teme o homem irado,
O dirá a Deus?
Refreia a raiva, enfreia a sua língua do mal,
Assim dominará a carne.
Se carne enfraquece e padece,
A alma expira e, de graça, carece!
“Ninguém está livre inteiramente
Da tentação enquanto vive.”
(Imitação de Cristo, p. 57, 2)
“O mundo é dos mais espertos;
O céu é dos humildes.”
Ninguém é santo, a não ser Jesus,
E o levaram a cruz!
Povo obstinado – dura cerviz,
Povo penitente – de bom verniz.