Era azul
Sinto meu peito andar por entre as ondas,
Se desfazendo e se unindo.
Meus olhos se encontra com meu peito,
Vagando pelas nuvens verdes musgo florescente.
E parando na esquina da saudade,
A amizade,das minhas lembranças suplica
Por aquela viagem na máquina do tempo.
Deito no deserto com poucos cogumelos secos
Tento comê-los,mas minha fome fugiu pelas florestas
Imaginárias,se perdendo.
Tento me mover,mas não dou um passo,
Minhas pernas estão entaladas nas restrições
Que me impuseram,a vegetar junto aos cogumelos.
Conheci um belo duende,que me cortou o mal pela raíz,
E enfim consegui me desconectar do Saara.
Me apresentou várias estrelas,me disse a importância
Delas em sua vida,até me presentiou com um pouquinho de brilho.
Mas ele evaporou,nunca mais voltou.
Fui andando,no pasto da colina,caí rolando
Parei na cerca de colisão do astros,
Eles que por sinal estavam em conspiração.
Mas ali não era o meu lugar,decidi perder o medo de voar.
Subi no pico mais alto,da cordilheira mais alta,e pulei,
Confesso,tive medo,mas sentir aquele vento de liberdade
Me encantou a alma,me encheu de entusiasmo.
Caí,nessa queda quebrei a cara,mas não perdi a vontade de voar.
Tentei de novo sem medo,já que agora nada tinha a perder,
E consegui chegar a Lua,nela sentei um pouquinho,e sem
Querer,consegui ver uma bola cinza.
Não entendi o sentido de ter uma bola cinza no universo.
E de repente um estralo de luz e aparece meu amigo duende,
E ele me faz a seguinte pergunta:
-Sabes o que és aquilo cinza?
Óbvio que falei que não sabia,e então me respondeu
O que ele mesmo me perguntou:
-És aquilo que conhecias como bola azul!
Então descobri que nada mais importava.