E O QUE NÃO VIMOS... TAMBÉM ACONTECEU...
...eu quando sou triste sou alegre, quando sou alegre sou triste.. as ondas do mar não param quando é noite e dormimos em nossas casas, o movimento das areias continua e os redemoínhos de vento não vistos, também aconteceram.....
( posted by VicenteOrsi Vargas MELINDRE blog)
E se eu morrer será apenas um ponto
a menos na paisagem,
uma vírgula de pausa morta,
um caderno jogado no lixo,
eu sou absolutamente dispensável
e então você não sabe
que suas palavras morrem ao cair,
que suas lágrimas já são o subproduto
de reações biológicas
que sua casa não lhe pertence,
nem sua vida, nem suas idiossincrasias?
Não sabe que a cadeira onde está
sentado independe da sua bunda
sentada nela?
Não sabe que sua carne é tão
frágil como a daquele que hostiliza
e menospreza
E se andei por aqui ou por lá, o chão
que pisei não vai ficar melhor ou pior
pelas marcas dos meus pés,
nem as verdades que subjazem sob
camadas de verniz meio gastas,
deixarão de ser verdades se guardadas
por convenções ou preconceitos.
No fundo do lago está o lodo e
os esgotos existem sob os palácios,
e olhos para ver, e mãos para tocar,
existem sob as vendas e as algemas
enquanto o sol brilha...
...eu quando sou triste sou alegre, quando sou alegre sou triste.. as ondas do mar não param quando é noite e dormimos em nossas casas, o movimento das areias continua e os redemoínhos de vento não vistos, também aconteceram.....
( posted by VicenteOrsi Vargas MELINDRE blog)
E se eu morrer será apenas um ponto
a menos na paisagem,
uma vírgula de pausa morta,
um caderno jogado no lixo,
eu sou absolutamente dispensável
e então você não sabe
que suas palavras morrem ao cair,
que suas lágrimas já são o subproduto
de reações biológicas
que sua casa não lhe pertence,
nem sua vida, nem suas idiossincrasias?
Não sabe que a cadeira onde está
sentado independe da sua bunda
sentada nela?
Não sabe que sua carne é tão
frágil como a daquele que hostiliza
e menospreza
E se andei por aqui ou por lá, o chão
que pisei não vai ficar melhor ou pior
pelas marcas dos meus pés,
nem as verdades que subjazem sob
camadas de verniz meio gastas,
deixarão de ser verdades se guardadas
por convenções ou preconceitos.
No fundo do lago está o lodo e
os esgotos existem sob os palácios,
e olhos para ver, e mãos para tocar,
existem sob as vendas e as algemas
enquanto o sol brilha...
17/05/2008 22h05 - LILIAN REINHARDT
...fragilidade condição desse exílio, onde nada parece reconhecível...lembro Gregor Samsa de Kafka, que consciente de sua condição de inseto, arrastando-se pelo chão, pelas paredes...ouve o som do violino ou do piano (não lembro ao certo), tocado por sua irmã, em meio à balbúrdia que virou sua casa com inquilinos, e debaixo das escadas se aproximada para ouvir mais e mais...e mais...porque tem uma terrível fome daquele som...da música...Entende...fragilidade faminta, somos...