Fisterra

E tinham um mundo distinto dos homens. Como as cousas que abençoavam: lençois a planicie aderidos. Depois como pregar Areia, sobre areia nos olhos diversos de tantas fadigas.

Enquanto suas Aras votivas lembram os velhos deuses... Um pedido na flor, e o vento que ergue seu polén, de novo aspirando ser nitido.

Conheciam como tu a incerteza de um desejo, essência, e viajavam com a alma a longe, mais alem do pensamento minguante. No acaso: também nada.

Tinham essas coisas como que confusas e lindas: seu nascer na chuva, de estrelas o campo composto é o pó que penetra narinas, como ao morrer do ponto a barca de pedra eles erguiam, caminhando acima do mar, para alem da vida.

Tinham como ilha a assa morta de duas gaivotas, na praia mais negra, e os antigos a teimar tocar o sol com seus dias, acima do Monte Pindo.

Tinham por esso a certeza de nao terem nunca certezas, e porem supunham que a força de repetir seu erros monotonamente, a melancolia ganhava um lugar fechado aos confrontos da vida.

Resguardadas nas falesias faltavam as suas vontades. e alguem obteve a incompresao, nao tendo a palma tendida na mao por outros danada.

Por esso quebraram a ilusao e a inteçao ficou de sermos imunes a paisagem.

Nas noites de primavera o cheiro seco dos campos.

Quando te achegas ao vapor uma humidade que esvaia, notar deves no pescoço da luz, agora tua veia mais chata.

Porque tinham como um mundo indistinto, afastado e conectado ao dos seres: e ninguem com quem reparar e ningures para lhes prestar alentos de certeza...