Espinhos (ou dos incendiários ternos caninos)
Tantos espinhos pisamos
E o sangue deixa as pegadas
por onde quer que andarmos
E em todos os ninhos de paz
ateiam fogo os senhores [da ordem]
e consomem as sementes de amores!
Não chore, pois, neste campo
Onde nossas lágrimas aguariam vossas sementes.
Não grite, agora, pois neste eco
acordariam os cães e seus ternos que observam a gente.
Sejamos mais céticos
Mascaremos nossa apatia
que um dia atearemos fogo
Nestes senhores d'agonia.