PERGAMINHO
Meus versos são pungentes prisioneiros.
Portanto,
Não se assustem!
Jamais saltarão das rimas encarceradas
para pulsarem vivos,
Nas entrelinhas poéticas da vida.
Sou meras letras...
- alguns desbotados arabescos-
Pergaminhados no tempo!
Impossível existir
Nas figurações inanimadas
Do que nunca sequer foi escrito.