PECADO ORIGINAL
Certo dia estava sentado num banco de uma praça, bem próximo a um jardim onde nele havia diversas flores. Um girassol, e uma linda margarida, uma dália que por algum tempo já a contemplava.
Quando de repente no mesmo banco da dita praça, chegara bem perto de mim, um jovem bem mais novo que eu. Um jovem na flor da idade, em seus verdes anos, revoltado com tudo que lhes aconteceu.
E de repente, um pouco mais calmo, ele me perguntou: se dentre tantas flores, por acaso eu conhecia algum cravo que tinha tanto desamores sem mesmo nada da realidade saber.
Porém diante de tantos obstáculos, desabafou alguns dos seus problemas e assim sem sequer me aborrecer, pedira um conselho e dissera que o cravo por muito brigou com a rosa. E que a rosa por suposto jamais o compreendeu.
Dissera tanto que durante algum tempo seu coração aflito, sem querer, assim estremecera e diante daquele quadro, quando tudo já se encontrava bem, cada um fora para o seu lado.
A rosa aquela que pra ele sempre fora a mais linda, sempre em seus planos, fora à primeira, e sem motivos aparentes, nada mais daquele amor correspondeu. E ele, o mais belo dentre tantos, viu que seu amor, também por ela, um dia em sua ira se resvalou.
Que pecado original, matar um lindo amor, onde na verdade nada mais existe igual.