MORRE A TARDE

Morre a tarde

E assim ou morrendo eu.

Impedida de pensar

Ah!quisera poder dizer-te tanto...

No entanto,essas possibilidades

Estão enterradas no passado.

Tenho um tédio fático da vida.

Encontro em mim um ser feroz,

Por não enxergar a esperança prometida.

Nada muda ! só os atores

Que no palco da vida

Acende as dolorosas lâmpadas

Estampando ao povo ,público cativo

Atragicomédia da corrupção

E dos escândalos.

Nesse momento de solidão

E desilusão,me encontro em grande perigo.

Não sei mais quem sou

Não sei mais se sou.

Tudo isso me pesa uma condenação.

Um ser sem finalidade

Sem História.

A tarde morre

E com ela,morro eu

E já vou tarde.

Olinda 02/09/05

arizla
Enviado por arizla em 06/05/2008
Código do texto: T978065
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