GOSTINHO BOM DE AMOR


Evaldo da Veiga

A gente quer, e quando quer muito não sabe esperar, 
atropela o tempo.
Nem sempre, mas quase sempre é assim.
Agente tenta, mas não aprende a amar, 
bem maneiro mesmo, pleno.
Sempre falta um pouquinho...
Mas não seria esse pouquinho que falta 
o verdadeiro tempero do amor?
Sim, por que não? O tempero que está de fora, 
ainda não se integrou, mas gera gostinho sem 
integração direta, mas influenciando o todo.
O que está gravitando em torno manda energia, 
e as flores sorriem

Ah, tantas indagações sobre o amor. 
Mas enquanto a gente não sabe tudo
que se deve saber, façamos o pouco que sabemos: 
atenção, consideração e ver de fato a pessoa amada. 
Olhar pra ver de verdade. 
O sorriso é lindo, mágico, o sorriso é o corpo e toda a alma. Observe bem o desenho que o sorriso forma, 
uma tela sublime, material e imaterial, também.
Uma magia que não se sabe definir. 

O toque das mãos...
Oh, o toque de tuas mãos acalma minha alma, 
e meu suspiro de vida faz-se ouvir no céu. 
Dá-me tuas mãos... Mãos amigas, amantes e companheiras.
Eu te quero, eu te quero, por seres exatamente como és:
nos acertos, nos equívocos e nos defeitos.

TE AMO.


evaldodaveiga@yahoo.com.br.