Estrelas morrem bem devagar...

Parecia escrito em mapas.

A vida determinada por conceitos bons.

Lembrados a cada instante por setas.

Assim como as estrelas guias do firmamento.

De alguma maneira aparece o desvio que tira o prazer de viver?

E depois a pergunta: será que a vida era real?

Onde estão as praias, boas comidas, pessoas, e belos lugares.

Como se entra no desvio do desconhecido?

Sem mapa, sem destino e sem rumo.

Sem a mesa posta para o almoço.

Muito menos para o jantar.

E a casa que chamávamos de lar?

Não existe mais nem mesmo na memória.

Onde ficaram os cabelos pretos.?

E a vontade. Aquela que movia montanhas.

Agora aceleramos ao máximo pela estrada afora.

Sem documentos, sem carro, sem identidade.

E sem saber a própria idade.

Ontem havia um futuro esperançoso.

O destino “ estava escrito nas estrelas”.

Mas que estrelas?

Estrelas reais são queimadas aos poucos

Como eram as bruxas pela inquisição

E também morriam bem devagar...

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jaeder wiler
Enviado por jaeder wiler em 21/04/2008
Reeditado em 24/04/2008
Código do texto: T956125