Nada é por acaso, basta encontrar o sentido das coisas e não renunciar...
Não é fácil! Claro que não é fácil! Sem obstáculos a serem transpostos, a vida perderia toda sua magia, seu encantamento. Tropeçou? Levante-se, a caminhada é longa. Não espere alguém tomar as decisões cruciais por você. Encare o mundo, encare a vida. Encruzilhadas irão surgir no caminho, e você terá que decidir. De nada vai adiantar cruzar os braços e esperar que alguém lhe indique a melhor opção, pois só você a conhece. Arrisque! Sem o risco a vida não vale a pena! Perdeu o emprego, a namorada, o amigo? Abra os olhos, olhe à sua volta. O mundo é cheio de oportunidades, mas elas não estão no seu travesseiro. Dê uma chance a você mesmo. Críticas irão surgir, pessoas irão comentar, mas e daí? A vida é sua, o futuro é seu! O parto não é fatigante e doloroso? Mas, após ouvir aquele choro e sentir o calor daquela nova vida, você não se submeteria a tudo novamente, pelo prazer inebriante de sentir aquelas lágrimas outra vez? De que adianta você passar seus dias sobre os livros, se não é capaz de compreendê-los? Se não é capaz de absorvê-los e de refleti-los em sua vida? Como disse o poeta: a descrição de uma vida não vale a sensação de vivê-la... Sente medo? Também sinto, todos sentimos, isso é natural. Agora, deixar que ele o domine, o subjugue, isso é fraqueza! E a vida não tolera fracos... Precisa de força, de apoio, de inspiração? Olhe para a pessoa que está ao seu lado. Não gostou do que viu? Busque outras fontes, existem possibilidades. Deite, à noite – nem que seja no quintal de sua casa – e contemple as estrelas, a lua... Irá perceber que elas têm muito a dizer. “Romântico” demais para você? Experimente, perceberá o quanto faz bem... Deixe de lado as lamúrias e os “choramingos” e lute pelos seus sonhos. Afinal, não se é homem enquanto não se encontra alguma coisa pela qual se esteja disposto a morrer...
“ – Respira, respira, mas apressa-te. Amanhã serás velho demais, terás teus pequenos hábitos, serás o escravo da tua liberdade. E talvez o mundo esteja também velho demais...” (Jean Paul Sartre, “A Idade da Razão” – Os Caminhos da Liberdade).