Pela avenida

Corro sempre pela alameda da alma, entre o peso do capítulo e a coragem do pulmão, mas é no peito que encontro a fonte que mata minha sede.

Lanço-me sempre de um imaginário ponto e retorno ao concreto da chegada. Jogo às vezes com as flores do trajeto, com as chuvosas nuvens, com as misteriosas corujas e com o calor do sol.

Escrevo com as palavras suadas do rumo, com a alma lavada do profundo e com os coletivos deuses da vida.