Norteando-me
Ultimamente tenho escutado um velho e medonho sonido, mas bastante conhecido
Ele vem como resposta, quando ao olhar para o lado esquerdo direito
E não vejo,não ouço e não reconheço ninguém, um mero conhecido
Que com sua presença aliviam o vazio no meu ser
Nessa situação de busca em vão de algo
Que me conforta ou sacia ou finda essa busca rotineira
Que perdura madrugadas e durante os dias.
É a resposta de um “oi” pronunciado como, um pedido de socorro de um naufrago.
Mas que sem amparo não encontra pouso
Dói o ouvir esse “oi” ecoando e voltando
Depois que ele já rodou por todo mundo e ecoando no vazio
Que hoje jaze no meu peito
Há solidão se diz minha amiga
E se faz presente como companhia indigesta
Maldita fria, surda e muda, mas, que repetidamente como as batidas de um sino.
Dizendo-me que estou sozinho, e que será sempre minha companhia.
Lembrando-me que esse vazio no peito seguido de insatisfação se denomina solidão
So que hoje não tenho mais lagrimas e descobrir que para ela não quero e nem tenho papo, descobrir que tem situação que não se resolve lamentando e choramingando.
Pois o abatimento não resolve problemas nem crises existenciais que na vida, as vezes faz parte
E que quase tudo é temporal e isso logo passa
Pelo fato da esperança que sempre renasce, me lembrando do sol da justiça que nasce me dando norte.
E me fazendo compreende que isso que estou passando ocorreu porque todo o tempo
Corri atrás lá fora, e deixei de lado a quem tem o seu lugar reservado .
No lado esquerdo do meu peito,que me completa que me completa e me satisfaz em todo momento
Foi nesse momento que olhei que me vir olhando para a esquerda e para direita
Deixando de focaliza para aquele que em todo momento
Esteve ao comigo, esmo quando nem eu mesmo estava comigo longe do meu centro.
Aquele que conhece meus desígnios e anseios me satisfaz eles em você.
Perdoe-me, hoje volto pedindo perdão.
Pois em todo tempo o senhor fora o único que me entendeu e sempre me estendeu a mão.
“...dele não te desvies, nem para direita e nem para a esquerda, para que sejas vem sucedido onde quer que andares.”JS 1.7 b
C. A. MARTINS