POVO FROUXO? (LCRamos)
Um poema de Luiz Carlos Ramos, baseado em uma crônica de Airo Zamoner, intitulada: POVO FROUXO! POVO FROUXO?
Lá no planalto eles se dizem arautos, e distorcem fatos, sempre ao seu favor.
Lá no planalto eles não têm amor, esmagam vidas, margaridas, como se fossem flores, com o seu trator...
Eles são da nossa raça, mas, talvez por pirraça e achando até graça,
nos caçam sorrindo, da nossa desgraça.
Fazem-se de vitimas santificadas dos mosteiros beneditinos, mas, na verdade são corruptos e libertinos, e cometem desatinos influenciando em nosso destino,
Com medidas irrisórias, provisórias, e eles têm parca memória, esquecendo que segundo a história o povo é de um país a glória.
E o povo quieto, acostumado a ser boi de piranha, fica dolente, descrente, e sem nenhuma pena, da nossa gente, continuam execrando inocentes.
Mas, como quem não quer nada, a plebe espera com a sua espada,
que é o voto na urna, a próxima eleição, para mudar essa situação,
e fazer desta terra, uma verdadeira Nação.