Confidencias Ternas

Aos doces beijos da brisa serena escrevo estas palavras

Confidencias ternas em forma de poema saudoso, angustiado.

Sentindo uma saudade que deixa um rastro de tristeza que o sangue toma, espalha-se pelas veias e atingem o coração

Coração, cúmplice dos olhos, dispara ao te ver enquanto os olhos brilham.

Teu perfume em meu corpo é o invólucro invisível

Tua Imagem em minha mente sana minha solidão

Mais às vezes o choro involuntariamente vem, umedece o rosto já inchado,

Choro devido a rigorosa ausência de ti que me assoita;

O amor nos une com tão doces laços e o asfalto nos separa.

Viver aqui ausente de tua compleição é deveramente muito cruel.

Aqui estou, de teu mundo impelido,

Lamento nas surdas asas do vento e imploro que me leve até você para que eu possa deleitar-me com os olhos teus,

Olhos belos, como estrelas incertas

Meigos brincando a sorrir,

Olhos que os meus tiveram a honra de cruzar.

Minha vida o tédio toma, os passos da morte senti.

Abraço as memórias continuas que tenho de nós,

Tomam a mente, marejam os olhos e o coração, cúmplice, chora também.

Quero curva à ti dizer que não cessarei de querer-te

Anseio profundamente ver-te, falar-te

Esquecer o quanto tive longe de você

Este pranto dorido que acompanha estas palavras: deixar correr aos teus pés...

E faça de mim, terno anjo de asas negras, o que quiser.