imagem: (estrela de gaudi)
c.campos
OS CINTURÕES DE UMA LINGUAGEM COM ZAVADSKI
" (executo meus versos na flauta das minhas vértebras...)"
Maiakóviski
(Carroção do Tempo (dos polacos))
Uma tênue linha pincelada
sutura a massa dolorosa das carnes
do céu e terra
na linha do horizonte,
e a luz do crepúsculo
outonecido ressumbra da tua
túnica de guerra,
do teu sabre e do manto do mistério,
vida mistério de representações?!
Cícero! Abaixo Catilinas! Éditos hipócritas!
Bárbaros! Cristãos! Patrícios! Plebeus!
Apátridas! Polska tomba fragmentada!
Gritam as ruínas do homem em teu peito,
Bábarie! Civilização! Ontens, hojes,
Oceanos vencidos,
barcos naufragados,
febres e excitamentos,
racionalidade, luzes...
ciências desfolhadas,
marcas fundas de berços
e espadas,
em busca da magna água da palavra...onde?!!!
Modernidade e o sujeito dos modernos em estultície, titãs das mídias aclamados,
kitches proclamados,
bezerros de aço reciclados,
Atlas ensandecido, clama pela língua perdida,
mas, ainda escrevem-se roseiras,
cinturões de roseirais plantados,
de verdes legumináceas florados,
na orla das cidades,
dessas terras geladas do Paraná,
Palavras caídas, despetaladas pelos caminhos,
memórias históricas soterradas,
e a razão bárbara violenta!
No âmago o grunhido puro dos instintos
a linguagem perdida,
da experiência e miséria humanas.
No holocausto do tempo,
a escrita dos roseirais!!!
www.lilianreinhardt.prosaeverso.net
www.cordasensivel.blogspot.com
c.campos
OS CINTURÕES DE UMA LINGUAGEM COM ZAVADSKI
" (executo meus versos na flauta das minhas vértebras...)"
Maiakóviski
(Carroção do Tempo (dos polacos))
Uma tênue linha pincelada
sutura a massa dolorosa das carnes
do céu e terra
na linha do horizonte,
e a luz do crepúsculo
outonecido ressumbra da tua
túnica de guerra,
do teu sabre e do manto do mistério,
vida mistério de representações?!
Cícero! Abaixo Catilinas! Éditos hipócritas!
Bárbaros! Cristãos! Patrícios! Plebeus!
Apátridas! Polska tomba fragmentada!
Gritam as ruínas do homem em teu peito,
Bábarie! Civilização! Ontens, hojes,
Oceanos vencidos,
barcos naufragados,
febres e excitamentos,
racionalidade, luzes...
ciências desfolhadas,
marcas fundas de berços
e espadas,
em busca da magna água da palavra...onde?!!!
Modernidade e o sujeito dos modernos em estultície, titãs das mídias aclamados,
kitches proclamados,
bezerros de aço reciclados,
Atlas ensandecido, clama pela língua perdida,
mas, ainda escrevem-se roseiras,
cinturões de roseirais plantados,
de verdes legumináceas florados,
na orla das cidades,
dessas terras geladas do Paraná,
Palavras caídas, despetaladas pelos caminhos,
memórias históricas soterradas,
e a razão bárbara violenta!
No âmago o grunhido puro dos instintos
a linguagem perdida,
da experiência e miséria humanas.
No holocausto do tempo,
a escrita dos roseirais!!!
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