Assistindo ao filme Bem-Hur
Edson Gonçalves Ferreira
Estou assistindo ao filme Bem-Hur, um clássico do cinema, que conta a história de um judeu que enfrenta o Império Romano. Sou assim também, por causa das minhas idéias e de um amor, enfrento a humanidade. Enquanto assisto, o saci-pererê passou me dizendo que todos nós somos diferentes. Emília chegou dizendo que os adultos complicam demais o mundo. Eu respondi que queria voltar no tempo e ficar com Jesus. Ficar, ficar, ficar... como dizem os jovens hoje.
O filme é lindo!... A vida, porém, é muito mais!... Não dou conta de pensar na minha vida se eu não tivesse nascido filho do Arlindo, músico e da Nita, mãezona. Não dou conta de pensar na minha vida se eu não tivesse sido criado no meio da Música e da Arte. Não dou conta de pensar na minha vida se, aos cinco anos, eu não tivesse sido coroinha e nunca mais tivesse a ligação -- eu tenho, até hoje -- com o clero. Antes que digam, sim, hoje, sou um pecador, só um pecador, mas Jesus não preferiu andar com os pecadores?
No filme Bem-Hur, a escrava Ester está chamando Bem-Hur para ouvir Jesus. Nós, às vezes, erramos quando emitimos juízo sobre alguém. Ser humano é frágil mesmo. O que nos santifica é o perdão. O Coelho Maluco passou me dizendo que está com pressa. Respondir que eu não. Se eu andar muito depressa, mais que eu ando, vou morrer mais cedo. Não quero morrer agora, preciso seduzir muita gente com minha poesia.
Já escuto a Rainha de Copas dizendo: _ Cortem a cabeça dele, cortem a cabeça dele... Eu sei que não sou digno, Senhor, de entrar em vossa morada, mas dizei uma só palavra e serei salvo. Sai pra lá, Rainha de Copas, que mania é essa de querer cortar a cabeça de todo mundo. Como diz a música: "Eu não presto, mas eu te amo"... O mais difícil e o mais santo é conviver com a fraqueza da nossa carne. Só me resta um consolo, Jesus assumiu a nossa Carne para fazê-la mais sublime. Eu quero, Jesus, me ajude a ser melhor, me ajude?
Divinópolis, 24.03.08
Edson Gonçalves Ferreira
Estou assistindo ao filme Bem-Hur, um clássico do cinema, que conta a história de um judeu que enfrenta o Império Romano. Sou assim também, por causa das minhas idéias e de um amor, enfrento a humanidade. Enquanto assisto, o saci-pererê passou me dizendo que todos nós somos diferentes. Emília chegou dizendo que os adultos complicam demais o mundo. Eu respondi que queria voltar no tempo e ficar com Jesus. Ficar, ficar, ficar... como dizem os jovens hoje.
O filme é lindo!... A vida, porém, é muito mais!... Não dou conta de pensar na minha vida se eu não tivesse nascido filho do Arlindo, músico e da Nita, mãezona. Não dou conta de pensar na minha vida se eu não tivesse sido criado no meio da Música e da Arte. Não dou conta de pensar na minha vida se, aos cinco anos, eu não tivesse sido coroinha e nunca mais tivesse a ligação -- eu tenho, até hoje -- com o clero. Antes que digam, sim, hoje, sou um pecador, só um pecador, mas Jesus não preferiu andar com os pecadores?
No filme Bem-Hur, a escrava Ester está chamando Bem-Hur para ouvir Jesus. Nós, às vezes, erramos quando emitimos juízo sobre alguém. Ser humano é frágil mesmo. O que nos santifica é o perdão. O Coelho Maluco passou me dizendo que está com pressa. Respondir que eu não. Se eu andar muito depressa, mais que eu ando, vou morrer mais cedo. Não quero morrer agora, preciso seduzir muita gente com minha poesia.
Já escuto a Rainha de Copas dizendo: _ Cortem a cabeça dele, cortem a cabeça dele... Eu sei que não sou digno, Senhor, de entrar em vossa morada, mas dizei uma só palavra e serei salvo. Sai pra lá, Rainha de Copas, que mania é essa de querer cortar a cabeça de todo mundo. Como diz a música: "Eu não presto, mas eu te amo"... O mais difícil e o mais santo é conviver com a fraqueza da nossa carne. Só me resta um consolo, Jesus assumiu a nossa Carne para fazê-la mais sublime. Eu quero, Jesus, me ajude a ser melhor, me ajude?
Divinópolis, 24.03.08