A Rosa
Esculpida em seu livre ser
desabrochou nos sentidos de seus propósitos
vacilou livremente no pensar sem culpa
desalinhando suas pétalas ao meu olhar confesso...
Acometida de versos sem prosas
alinhou-se a sua lágrima vazia
intempestiva vacilou livremente ao por do sol
descobrindo sua verdadeira poesia...
E o acaso se fundiu ao perfeito instante
deleitando o adocicar de alegrias
na fontícula de sua lágrima solitária
precipitando sua perfeita harmonia...
Vestiu-se em festa para sua eternidade confessa
semeando livremente para o próximo verão
tomando posse de seu tesouro brilhante
esmeraldas...havaianas...e o andar descalço...
19 de março de 2008.