Depressa...

Depressa.

Preciso sentir a caneta roçar o papel.

Dizer da minha ansiedade em sentir

Teus lábios de mel;

Tua pele, minha pele...

Deixa.

Esquece tudo o que vive agora.

Vem depressa que em agonia,

Desespero meu peito chora.

Escuta.

Cada célula do meu DNA te chama.

Meu coração bate com tamanho vigor

E quase destrói a caixa e se esparrama.

Pisca.

Eu não consigo. Nem sei se vivo...

Ou se sou eu apenas um sentimento.

Grita.

Desperta-me do encanto. Deixa eu

Extravasar, não quero ficar só no

Meu canto.

Pinta.

Minha vida é uma tela em branco.

E sei, tens pinceis e tintas para me

Preencher.

Canta.

Meus ouvidos são exclusivos teus;

Tua voz é a maior esperança para

Minhas prosas.

Foge.

Não sei o que sinto. É tudo muito

Vivo.

Assim meu peito explode.

Olha.

Assim te faço companhia e fico

Também sem graça.

Meus olhos te dirão o que tenho

Escondido do público com meus

Personagens na praça.

Diz.

Tenho pressa em ouvir-te.

Vem logo, faz feliz o meu ser

Triste.

Ama...

nouvellelune
Enviado por nouvellelune em 16/03/2008
Reeditado em 20/06/2009
Código do texto: T903133
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.