Proponha-me um insulto a razão.
Devasse a noite,
Até que a denúncia do dia
Mostre todo nosso delito.
E o tanto de prazer
No qual fizemos o deleite,
Surja como um reflexo de luar.
Invadindo a intimidade da aurora.
Um contra-senso afrontando a manhã,
Descarregando o intento das pretensões.
Paixão e jugo!
Possessivo intervalo.
Que se extingue entre nossos lábios.
Vindima do êxtase.
O brilho da chama e sua sensação
Onde se oculta o sorriso de um amanhecer.
 
 
Gerson F Filho
Enviado por Gerson F Filho em 15/03/2008
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