PRAZER OU PAZ?
Pra que o prazer se não há paz, pra que viver atormentado pela sombra maquiavélica de uma realidade promíscua e intrigante,solidão devassa omissão carrascal,fuga incoerente busca intransigente medo opaco fobia romantizada, nem quero saber, chóro depois, sofro amanhã; se um não quer não brigam dois, louco talvez estranho xadrez eu quero é mais e pago pra vê, como patê sem ter prazer bebo pra que, morrer viver tudo é banal experimental paradoxal, quase infernal o vendaval entre nós dois por qualquer coisa que ainda não foi, e não vai ser feijão e arroz,brigas incertas golpes grosseiros ringue na sala cozinha banheiro, não tem limite não tem respeito lanças afiadas furando o peito,pra quer forçar o que não é? pra que brincar de homem mulher?, contrariar a santa fé desafiar o que não quer, trazer montanha a Maomé, deixa rolar o que Deus quiser, quem não cair fique de pé...