rodas e rodas
A lua cheia me enchem os olhos d,água,
Vejo no espelho meus olhos vermelhos
E na mente vivo o tempo passado:
Revivo o momento do porta-retrato.
Lagrímas e tintas se mistam e formam as rimas
A solidão vem e me avessa os versos
E o sono desperso parte ao espaço
Transporta a poesia algures do universo.
Não quero mais chorar de saudade
Quero brincar de roda:
Roda ciranda, roda de samba.
A vida não é fácil, chora criança,
mas, não viva de lágrimas.
Não mate o tempo, o tempo não morre,
Corre a si e busca se encontrar.
O erro é certo e há acertos incertos
Presente vem choroso o passado
num sentimento de sentindo confuso
Que suprapulsa em meu peito cansado.
Não quero mais chorar de saudade
Quero brincar de roda:
Roda ciranda, roda de samba.