Direito à escolha

Por vezes, me finjo surda;

Muda; cega.

As alegrias, o caminho correto,

Estão aí.

Recuso-me a enxergar.

Olho com meus olhos que parecem de

Um cego amargurado.

As imperfeições, o negativo, o

Feio são, quase sempre, tudo o que

Vejo.

Os amigos me dizem que está tudo

A minha frente.

Só eu escolho não seguir.

Uma pena eu, não sabendo escolher,

Ter esse direito.

nouvellelune
Enviado por nouvellelune em 01/03/2008
Reeditado em 26/06/2009
Código do texto: T881993
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