SOCORRO!
Ele poderia ter sido o que quisesse: médico, ator, escritor, pianista, mecânico, eletricista ou, quem sabe, um arquivista.. ou até um anarquista.
Sim, ele poderia ter sido o que quisesse. Poderia, sim. E dói dizer que ele não foi nada disso. Poderia, mas não foi.
Por quê? Por quê? Por quê? Por quê? Por quê? Por quê? Por quê? Por quê? Por quê? Por quê? Por quê? Por quê? Por quê? Por quê? Por quê? Por quê? Por quê? Por quê? Por quê? Por quê? Por quê? Por quê? Por quê? Por quê?
Por que, meu Deus? Por que teve que ser assim?
Quantas vezes mais eu perguntarei a Deus e a mim mesma... por quê?
A vida flui, o tempo passa. O menino lindo, alegre e inteligente cresceu, mas nada mais daquela criança existe no coração que no peito também cresceu..
Por quê? Por quê? Por quê? Por quê?
Será a minha vida uma indagação contínua? Por quê, meu Deus?
Por quê? Por quê? Por quê?
Não tenho respostas... talvez, por isso, continue a questionar..
Por quê?
Gláucia Ribeiro (29.02.2008)