Da morte do cão (ou a liberdade é opaca)
Da morte do cão (ou a liberdade é opaca)
Um bravo lutador que nunca se entrega
Doce companheiro das horas solitárias
Ainda lembro quando aqui chegaste
Com olhos úmidos e um choro mansinho
Mas o nunca um dia chega
E deixa nossos sonhos opacos
O teu brilho se converte em cinza
Olhos inertes que jamais esquecerei
E quase sem querer ganhas a liberdade
E a morte leva a quem gostamos
Para correr a céu aberto
E pastorear nuvens desgarradas