Aquarelas VII
Em noites vazias , pensamentos poucos ,
quase ocos ,ventos trancando portas do sono atormentado,
silêncios gritavam cores já quase desmaiadas...
Os sonhos acordavam letras que
percorriam campos rasgando dores
plantando flores, amores...
Os olhos abriam, a palheta se punha a posto, o lápis riscava
telas e telas, desenhos que iam surgindo, surgindo
loucos, insanos até o amanhecer ...
quando satisfeita, me sentia desfalecer
podia até morrer com um sorriso
alargado no corpo cansado e a alma extasiada.
25/02/08
*****