Aquarelas II

Flutuam as cores do passado , de mim fogem...

Não há como acordar os pinceis nas mãos ,

a criação das imagens, a imaginação ...

Vou de encontro a poesia

refugio-me nas infindas fantasias

como estivesse revivendo horizontes

escaladas da vida , degraus agora sombrios...

Da tela Sofrimento de um Povo (1999):

Dores ,

feridas rasgavam o peito.

Almas sofridas,

Distantes,

Saudosas...

Sentiam saudade da própria saudade,

Da lembrança que se esvaia,

Do solo que sumia...

18/02/08

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Maria Thereza Neves
Enviado por Maria Thereza Neves em 21/02/2008
Código do texto: T868405