Aquarelas II
Flutuam as cores do passado , de mim fogem...
Não há como acordar os pinceis nas mãos ,
a criação das imagens, a imaginação ...
Vou de encontro a poesia
refugio-me nas infindas fantasias
como estivesse revivendo horizontes
escaladas da vida , degraus agora sombrios...
Da tela Sofrimento de um Povo (1999):
Dores ,
feridas rasgavam o peito.
Almas sofridas,
Distantes,
Saudosas...
Sentiam saudade da própria saudade,
Da lembrança que se esvaia,
Do solo que sumia...
18/02/08
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