"Não sei mais onde começo..."

Não sei mais onde começo, se tenho meio, ou qual será meu fim.

Me confundo nos teus braços e me perco nos caminhos do teu doce corpo.

No escuro nos encontramos, nos seguimos e temos, nos amamos e damos,

como as rosas aos ramos, que a flor de espinho e amor de silêncio.

Mudo sopra o vento, e em movimento os moínhos do coração o saúdam.

Amo-te mesmo de longe, amo poder amar-te, e amo tanto, que existo para amar-te,

e se não existisses seria eu, louco, por amar-te sem existir!

Niterói, --, --, 2007