Corte²-já³-me¹

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Minha mente ventila filosofia aética, minha língua é o seu espelho, meus olhos o reflexo. E eu te cortejo. {o fel do nervo}

O meu cheiro une teu faro ao da minha pele, dilacera tua volúpia em minha inocência tão carente de malícia. E eu a sacio como a mim mesma; permito mesmo sem poder. E sangro de prazer, alimento promiscuidades.

Disritmia é toda a omissão que desvelo ao te presenciar, meu novelo de zinco, meu chocolate de urânio.

As potencialidades que se revelam cada vez que torno "você" garganta abaixo recortam vasos sanguíneos, e aquela fica incrivelmente visível em mim. Mas toda a sua reação é uma indiferença faminta.

Oro para que me possua, talhada no paladar do seu olfato, na audição do seu tato e me adote, me adote porque meu orgasmo e seus mútiplos auferem meu nervo quando tua excelentíssima inteligência me baleia.

...Corte²-já³-me¹...

Nathanaela Honório
Enviado por Nathanaela Honório em 18/02/2008
Reeditado em 26/08/2008
Código do texto: T864492
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