"Tateiam as mãos da inconfidência..."

Tateiam as mãos da inconfidência na sombra de um livro raro,

que o desencanto de uma vida inteira procure sempre uma palavra

forte vazando do sofrimento de uma eterna beleza.

A cada dia surge o antigo amor mergulhado no infinito do branco

dos olhos beijados suplantados pela natureza amante de dois seres

envenenados pelo sangue um do outro...

Quanto mais antigo, mais raro, mais solto e mais vivo.

Em cada parte que desmorona renasce tão mais novo quanto antigo,

o nosso eterno amor!

Niterói, 8 de Janeiro de 2008