DEIXA DE ENGANO
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Fi-lo acreditar que não mais o queria
pois se amá-lo sofreria em profusão,
sufocando a saudade delirando ao horizonte
pospor os sonhos transparentes na ilusão.
Rompeu-se de súbito a força desconhecida
tempestivando intensamente o silêncio musical
enfadando a madrugada, com insônia infinita
- será que raiaria um só eco, da orquestra matinal?
Poços de magia perderam-se no universo
ironizando o dia, nas sombras encobertas
envolta das nuvens, dançando, rodopiam
permissividade de euro, platônico em picardia.
Predizer se há desfecho, em sonhos plurais,
Singularmente corrompidos em comédias rodrigueana
misteriosamente não sei, se rio, choro, ou hitlerismo
protagonizando o passado, enraizando os ideais
porventura vês, - o futuro, eternamente ressonante
mantendo - se sempre na estrada ascendente
devaneio nas mentes, a ilustrar sorrisos plásticos
- vês ressurgir os titânicos, guerreiros magistrais
se reconheceres as imagens em espelhos refletidas
muitíssimas vezes em essência preceitos sofistas
desprezávamos como inúteis, pendores filosofais
visto que tudo se renova, em conceitos universais.
Há mundos visíveis aos olhos nus de um artista
criador de ilíadas e odisséias fenomenais,
Tal como Dante, - Homero vislumbrou o Hades
Mentor de aventuras, coisas feias, disformes, infernais.
Porei o amanhã, em liberdade plena
Tudo se esvai, como austero sofrimentos
Mas a saudade companheira fiel, compreensiva.
Sinta - solidão efêmera , circundando esta vida.