Não dá
Assim não dá.
Se apertar, eu fujo;
corro;
sumo.
Gosto de espaço, de liberdade.
Se me inquere, me interroga,
me cobra,
deiso de curtir o momento.
E desisto, mudo de rumo.
Sigo com a maré mas, se a
corrente muda,
também me mudo.
Não fica chato, senão me
transfiro, de novo, pro
meu querido e exclusivo,
sempre espetacular mundo.
O mundo de sonhos e fantasiosas
estórias de amor,
sem realidade e sem ninguém no
meu pé;
sem ninguém a me cobrar;
a querer satisfações.
Se ainda nem é namoro, está
mais que em tempo,
direi tchau a estas paixões.