Não dá

Assim não dá.

Se apertar, eu fujo;

corro;

sumo.

Gosto de espaço, de liberdade.

Se me inquere, me interroga,

me cobra,

deiso de curtir o momento.

E desisto, mudo de rumo.

Sigo com a maré mas, se a

corrente muda,

também me mudo.

Não fica chato, senão me

transfiro, de novo, pro

meu querido e exclusivo,

sempre espetacular mundo.

O mundo de sonhos e fantasiosas

estórias de amor,

sem realidade e sem ninguém no

meu pé;

sem ninguém a me cobrar;

a querer satisfações.

Se ainda nem é namoro, está

mais que em tempo,

direi tchau a estas paixões.

nouvellelune
Enviado por nouvellelune em 13/02/2008
Reeditado em 08/07/2009
Código do texto: T857565
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