o explorador

O herói adentra em outros mundos desnudo; 
reduzindo o estranhamento ao deveras conhecido;
Num espasmo extrai da imagem o onírico;
Que como  a  si mesmo se procuram e se encontram;
Assim o explorador de mundos leva a cabo o seu intento;
De captar nas profundezas de si mesmo o seu altar sonhos ;
Sem se submeter a nenhuma lógica; a não ser a do sono;
Como num transe o maravilhoso e o terrível se apresentam;
Em meio a vicios de construção;
Descreve num primeiro bafo, o inimaginável;
Sem submetê-lo a qualquer filtro ou freio;

 
Labareda
Enviado por Labareda em 30/01/2008
Reeditado em 11/03/2018
Código do texto: T838779
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