TRANS TORNADO

(dedicado ao poeta e irmão Renato Barros)

Oh! Bruto coração! És um transtornado

Vens agora a lamentar-se para mim?

Que posso eu sentir, senão pena de ti

O prato mal servido pelo passado

Deixou-te com esses olhos de fome

E agora nada me vales, um vintém!

Pois só ficas aí, pregando-me peças

Na espreguiçadeira de meu farto peito

Sem nada saber sobre o amor... Dor?!

Façamos um trato em que eu desisto

De nova barganha tua e aí parado ficas!

Não te intrometas em cousa alguma

Nem nada tenciones, que desta forma

Quando eu quiser que tu opines

Estarás descansado e lúcido, tolo!

Kadja Ravena
Enviado por Kadja Ravena em 28/01/2008
Reeditado em 05/03/2009
Código do texto: T836777
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