O QUE PROCURAS?

Procurar o invisível é o mesmo que naufragar,

Da dor existencial tão presente o por que não ultrapassar?

A tudo no momento que se apresenta a indiferença se faz presente

O que mais importa nesta longa caminhada...

A monotonia ora vai, ao encontro.

Da incerteza se não existe o encantamento

Tudo é errado nesta trajetória, na carência de vivenciar esta estória.

Sinto o tal vazio novamente,

Encabula a alma em fantasiar, mais, mais fantasiar o que?

-Pergunto-me sempre.

Mentiras, acasos, ilusões.

Tão expostas a tudo que mim rodeia

Às vezes chega a ser absurdo

Enlaçar-me novamente nesta teia

Tudo o que foi dito, talvez até sem sentido.

Esfria o coração, já sangrado.

A questão do amor inventado,

Não faz sentido, só traz desilusão.

Meus olhos se queimam em buscar

Uma esmola, ou até um sonhar.

Desse sofrimento sufocador,deixa-me em devaneio, avançar.

A quem foge do amor.

Importa sim o absurdo, transitório.

Desse terreno que nem dona sou

A angustia se fez morada que coração mais embriagador,

Quando soluço, em pensamentos obriga a vontade de ser eterno

Aceitando o encobrimento da certeza de se sentir tão estupendo.

Fingir... Fingir...

Qual a razão de um lago escuro traduzir o sentir tão obscuro

Esses gemidos, os ais insanos,

sinto-os na escuridão da noite em aflito.

Oh! São meus esses surdos gritos, jogados na rua pela madrugada,

São varridos por ventos violentos _ choro de saudades por você minha amada.

Morgana Rosa
Enviado por Morgana Rosa em 25/01/2008
Código do texto: T832387
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