RAINHA DA AGONIA
Desesperança... Desesperança...
Força os portões que me protegem
Portões de riso e ilusões...
Quantas vidas foram assim vencidas?
E essa Rainha da Agonia ainda perambula
Com seus condenados troféus
E a cada porta que bate exibe-os
(Em profundo silêncio...).
Das torres ouço gritos
Coléricos
Jazidos
Vejo os vampiros vagando nesse palácio
E se eles sugam é porque ainda esperam
Oh! Atmosfera de verdades duras
Apenas o silêncio, o escuro e o ataúde
É que me acompanham nesta defesa infinda
“Só entrará quem convidado for...”
Esses vampiros não existem.
Existem sim, mas dentro da gente.
Escondem-se na escuridão
Que sai das farpas de um coração
....Partido...