Canto do amor eterno

Tem dias que a gente acorda, feliz, feliz da vida; é quando se recorda, ter ao seu lado gente querida.

Isto é novidade? Tantos sentem, não há idade, para se viver estes momentos. Cheios de felicidade são sempre estes pensamentos...

Pensamentos de amor! Quem dera o homem, na sua eterna cobiça, lembrasse que existe a dor, o sofrer e a preguiça? Tem mais, a lista é grande. Tudo isso, aliás, tem forma definida, é parte do que se expande, e tem nome de Vida.

O mistério sempre envolve quem do amor foi ferido. Seja fugaz, seja sério, o sentimento que tudo resolve muito nos é querido.

Que seria desta vida, muitas vezes tão sofrida, não fosse o amor nesta lida? Pouco importa que minha amada seja feia; a realidade sentida, cheia e plena se comporta alheia aos olhares pequenos. Feliz aquele que ama, gosta por um ou dois, tem a chama que semelha o fogo sagrado, cor vermelha, viva como um agrado, para quem está ao seu lado.

Segundo uma velha lenda, e disso há quem entenda, não havia divisão entre homem e mulher no início. Repetiu-se tanto a frase que caiu num precipício, pois a fração que se quer transformou-se em verdade, como se fosse um vício. Não há tempo ou idade para que assim entenda. É bom que se escute quem nos olhos tem uma venda. Isto é maldade.

Retire o que impede ver a realidade, escute a velha verdade: o amor é a mola da Vida e como diz a velha lenda, mas é verdade que não se desmente, escuta teu canto contente!

Tal como o gostar materno, que não se acaba fique ciente, o amor certo é eterno.