PONDERAÇÕES
O medo é uma prisão que nos impede de viver o amor. Presos a esse medo nos encontramos abraçados a uma falta de liberdade e isso é uma condição involuntária.
Esse receio, personificado como uma âncora, nos afasta de experiências amorosas, trazendo uma angústia que é a sensação do potencial inexplorado e oportunidades perdidas. Essa é a história de medo e inação que nós mesmos construímos, ainda que sem querer.
Isso nada mais é do que uma defensiva, uma tentativa de se proteger, mas que paradoxalmente nos isola. O que acaba silenciando nossa própria essência. Calando a voz de uma vida plena e expressiva.
Contudo, temos o anseio de buscar uma nova experiência. Não há aqui uma resignação, senão a resiliência e uma abertura para encarar esse medo. Há sempre a dualidade entre a prisão do medo e o desejo de libertação. Há sempre uma centelha de esperança e a potencialidade de se transformar. Por isso, o sorrir ao invés de chorar.