Purpurinas
Acordei com purpurinas nos lábios e com a sombra de um áureo talhe numa armadilha de laços. Mergulhada num labirinto de sal e desejo, como se ainda espelho entre as pedras de um copo de uísque, emergi em vagas espraiadas na orla de vinhos, tintos, derramados nas trêmulas pernas... Ancorei o olhar no porto malicioso de um sorriso de intenções.