Guarás
Os guarás voam em bandos,
Vermelhos como a flor mais rubra que há,
Como a boca carnuda de Vênus,
Cuja espuma macia na manhã vem beijar.
Moço de ombros redondos de sol,
Mergulha na água cujo sal derrete,
Pra depois se banhar na noite
De luar que alucina,
Pernas de guará longas e finas.
São irmãos das garças,
Brancas e ternas, que na praia vêm pescar.
Ambos feitos de pluma, natureza e graça,
Velejando o que as ondas lhes deixar,
Sem ninguém pra sustentar.
Como flores coloridas se movendo pelo ar.
Os guarás voam em bandos,
Vermelhos como a flor mais rubra que há,
Como a boca carnuda de Vênus,
Cuja espuma macia na manhã vem beijar.
Moço de ombros redondos de sol,
Mergulha na água cujo sal derrete,
Pra depois se banhar na noite
De luar que alucina,
Pernas de guará longas e finas.
São irmãos das garças,
Brancas e ternas, que na praia vêm pescar.
Ambos feitos de pluma, natureza e graça,
Velejando o que as ondas lhes deixar,
Sem ninguém pra sustentar.
Como flores coloridas se movendo pelo ar.