Inspirações e aspirações

Qual será meu desejo, no que escrevo?

Muitas vezes, repentinamente, escrevo no rascunho de um caderno,

Juras de amor eterno, faltas cometidas, coisas da vida.

Queria poder me assemelhar a literatura mais realista. Mas, sou fato único,

Não é dizer: Escrevo, logo existo. Não é um produto meramente cartesiano.

Escrevo as exaustivas vidas dos seres humanos.

Só apenas alguém que ama as Ciências, mas ama a Deus sobre todas as coisas.

Não finjo dor, apesar do poeta ser fingidor.

Escrevo o desejo d'alma, na tecla de um computador,

Ou pego na pena e no papiro e aspiro meu ser, no quesito escrever por paixão,

Por inspiração.

Deixo a escrita me levar, em especial nos manuscritos que deixei-os guardado em algum lugar.

Uns com datas apenas, outros, datas, nomes, horários.

É necessário escrever.

Expressar a alma nesse mundo caótico, onde não sei o que perdi.

Mas, ainda n'alma, meu mundo gótico rebuscado pelos megabytes de uma nova era.

Em tudo isso, me transformo em quimera, pois na escrita, produzo todas as informações,

Os mundos de outros poetas, a leitura que deveria ser diária da Palavra,

O misto com minhas mágoas.

E, a loucura do dia a dia.

Tudo no caótico mundo de minha poesia.

Teka Mendes Castro

São Paulo, 17 de Março de 2025.

18h 37min.

Escrita no PC. Exclusiva para esse Recanto.