Liatunga. O nome que o tempo não Apaga

Liatunga – O Nome Que o Tempo Não Apaga

Nasceu onde o vento não canta,

onde o chão é seco, mas a alma é fértil.

Cresceu entre a poeira e os gritos,

forjando-se no aço das batalhas da vida.

Liatunga, nome escrito no silêncio,

no olhar dos que não podiam falar.

Voz dos esquecidos, sombra dos traídos,

luz dos que ousaram sonhar.

Aprendeu que a dor ensina,

que o amor pode ser lâmina e abrigo,

que a confiança é moeda rara,

e que a traição às vezes veste pele de amigo.

Viu a morte levar os seus,

sentiu a injustiça beijar sua face,

foi apontado, julgado, ferido,

mas nunca aceitou ser a vítima da tempestade.

Lutou contra aqueles que lhe viraram as costas,

chorou por aqueles que se perderam na estrada.

Estendeu a mão mesmo a quem o abandonou,

pois sabia que o destino tem sua própria espada.

Cada queda foi um degrau,

cada lágrima um novo caminho.

Do fracasso fez sua fortaleza,

do abandono fez seu ninho.

Caminhou entre amigos e inimigos,

com o coração sangrando e os olhos erguidos.

Cada cicatriz em sua pele,

um capítulo gravado na eternidade.

Mas Liatunga não era homem comum,

não se dobrava ao peso do mundo.

Onde outros viam fim, ele via começo,

onde outros desistiam, ele fazia do chão seu trono.

Agora, seu nome ecoa na história,

não como lembrança, mas como profecia.

Pois os que vivem apenas para si, morrem na poeira,

mas os que vivem para marcar o tempo… nunca partem.

Liatunga vive.

Na lenda, no sangue, no destino.

O nome que o tempo não apaga.