POBRES MENINOS!
Para Fábio Calazans No Seu aniversário-04/02/12
Sua caneta um fuzil! Com ela se escreve
História curta de horrores indeléveis, breve!
Vivo, até quando? Só Deus o sabe
Levaram tudo deles, já os mataram
Tiram-lhes a Escola, lhes dão migalhas
De presente, drogas e armas
Péssimo exemplo do alto escalão
Até quando se reforçará neles, esta opção?
Hoje encontro um deles
Recitou poesia de um abecedário
Acróstico, talvez...da sua autoria
Falava de um Cordeiro...
Receba, meu Jesus, seu desejo de mudar de vida
Conforme me disse...!
Conferi outras coisas da biografia:
Morador de rua desde de São Paulo
Lugar de droga mais pura
A de Brasília é deturpada, diluída
Falou-me das alucinações:
Sua lata de lavador de carro
Esta sempre a caminhar sozinha!
Confessa que rouba
Que nunca assassinou, mas que planeja
À noite, seus desafetos são um a um
Objetos de um planejamenro macabro
Quem sabe qualquer dia, ou qualquer noite...
Bastaria matar um, como disse
Pra depois não ter mais fim
Cumpriu pena por assalto
Está na condicional
Morar em qualquer casa
Mesmo na cadeia, é tudo igual
Ao relento é melhor!
Aquela menina do Pará,
Que vergonha, sinto...
O país também sente isso
Por fato que vem ocorrendo a centenas de anos
Contra as mocinhas negras, índias, brancas
Vendida pelos seus próprios parentes
Por que querem baixar a menoridade? Sabe-se lá...
Tais jovens estarão cada vez mais expostos
Na escola, um dos lugares em que deveriam estar
Só bancos quebrados, ou vazios!
Sobradinho-DF, 18/01/08 - abello
Para Fábio Calazans No Seu aniversário-04/02/12
Sua caneta um fuzil! Com ela se escreve
História curta de horrores indeléveis, breve!
Vivo, até quando? Só Deus o sabe
Levaram tudo deles, já os mataram
Tiram-lhes a Escola, lhes dão migalhas
De presente, drogas e armas
Péssimo exemplo do alto escalão
Até quando se reforçará neles, esta opção?
Hoje encontro um deles
Recitou poesia de um abecedário
Acróstico, talvez...da sua autoria
Falava de um Cordeiro...
Receba, meu Jesus, seu desejo de mudar de vida
Conforme me disse...!
Conferi outras coisas da biografia:
Morador de rua desde de São Paulo
Lugar de droga mais pura
A de Brasília é deturpada, diluída
Falou-me das alucinações:
Sua lata de lavador de carro
Esta sempre a caminhar sozinha!
Confessa que rouba
Que nunca assassinou, mas que planeja
À noite, seus desafetos são um a um
Objetos de um planejamenro macabro
Quem sabe qualquer dia, ou qualquer noite...
Bastaria matar um, como disse
Pra depois não ter mais fim
Cumpriu pena por assalto
Está na condicional
Morar em qualquer casa
Mesmo na cadeia, é tudo igual
Ao relento é melhor!
Aquela menina do Pará,
Que vergonha, sinto...
O país também sente isso
Por fato que vem ocorrendo a centenas de anos
Contra as mocinhas negras, índias, brancas
Vendida pelos seus próprios parentes
Por que querem baixar a menoridade? Sabe-se lá...
Tais jovens estarão cada vez mais expostos
Na escola, um dos lugares em que deveriam estar
Só bancos quebrados, ou vazios!
Sobradinho-DF, 18/01/08 - abello