ESCRAVOS E LIVRES
Ver ... tudo
Nada ... a desejar ... ou mesmo a querer
Liberdade
Ó amor puro a ser, pois, digno de seu nome
Pelo que ata a quem ama ao que de fato ama
E assim, dada a esta condição, seria a alma livre?
Ou, quem sabe, na verdade ... estaria presa?
Ver tudo
E a tudo ... querer
Todavia, sem se poder
Vivas cobiças ... (nefastas correntes)
D’alma que se permite cativa pelo que não se deve
E por isso a Vida não lhe concederá
Ó coração que aqui agora tanto sangra
Quem o conhecerá?
Do dano no tempo o qual o feriu... (ou, mesmo, o matou?)
Oh! e quem poderá libertá-lo?
E, destarte, a concedê-lo da morte escapar
Embora não o livre das memórias de seu cárcere
Mas não será melhor assim
... para que preso não venha novamente a tornar?
Quem sabe?!
06 de janeiro de 2025
IMAGEM: FOTO REGISTRADA POR CELULAR